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Depois de quase sete anos fechado para reformas, o Teatro Municipal “Prefeito Clodoaldo Medina” reabriu suas portas ao público na noite da última sexta-feira (12), com uma programação gratuita que celebrou o retorno das atividades no local, que há décadas faz parte do patrimônio histórico e cultural de Araraquara.
O evento de abertura homenageou Clodoaldo Medina, que é o patrono da casa de espetáculos e contou com a presença de familiares do ex-prefeito, que governou a cidade em dois mandatos e faleceu em 2014, ano em que o prédio público recebeu seu nome, conforme a Lei Municipal nº 8.259.
Adriana Medina, filha do ex-prefeito, relembrou a importância cultural de Araraquara no cenário nacional e a trajetória política do pai, que foi eleito pela primeira vez em 1973 e, no ano seguinte, assinou um acordo para a construção do Teatro Municipal, inaugurado em 1977, último ano do seu governo.
A secretária municipal de Cultura, Teresa Telarolli, falou sobre os desafios que surgiram com a interdição do teatro para obras estruturais de recuperação e modernização do espaço, que em toda sua história havia sido reformado apenas uma vez.
“Tudo começou com a prospecção de recursos próprios, pois não tivemos investimentos externos. Aí veio uma pandemia no meio desse processo, depois as chuvas no final de 2022, mas valeu a pena, e estamos entregando hoje para a cidade o prédio todo recuperado e modernizado”, concluiu a titular da pasta.
O prefeito Edinho Silva (PT) ainda mencionou outros imprevistos que acabaram atrasando a finalização dos reparos. “Foi uma obra difícil, complexa. Tivemos que refazer toda a parte acústica, camarins, teto, toda a vidraria foi trocada. Praticamente, tivemos que refazer todo o teatro, desde a parte estrutural até o paisagismo”, explicou o chefe do Executivo.
Além disso, foram realizados serviços de marcenaria, troca do mobiliário, substituição de louças e metais dos sanitários, instalação de equipamentos de iluminação e sonorização, implantação de projeto de combate a incêndio para atender exigências do Corpo de Bombeiros, dedetização e descupinização, impermeabilização da laje técnica e pintura.
O imóvel ainda recebeu novos aparelhos de ar condicionado, troca do piso vinílico interno, novas instalações elétricas e hidráulicas, recuperação das escadas, pintura e outras intervenções de acabamento, recuperação da calçada em pedra portuguesa na entrada, limpeza e outras melhorias na sala de espetáculos, com pequenos reparos e adequações internas.
Ao final dos discursos, Maria Nilza Palamone Lepre, viúva de Arnaldo Palamone Lepre, um dos arquitetos responsáveis pelo projeto arquitetônico original do teatro, recebeu uma placa das mãos de Edinho, em reconhecimento à importância do profissional na concepção da obra, que faz parte da memória e da cultura de Araraquara.
A participação da Câmara
Durante o período em que o local esteve fechado para manutenções, sete Projetos de Lei (PLs) foram aprovados pela Câmara Municipal com créditos que correspondem ao montante de R$ 5.843.325,69, usados integralmente para a reforma. Além disso, outros três PLs votados em 2024 resultaram em mais R$ 770.550,15, com recursos originados em emendas parlamentares que foram aplicados no custeio da inauguração.
Para o presidente da Casa de Leis, Paulo Landim (PT), a participação do Legislativo foi preponderante na execução da reforma, que permitirá à população aproveitar toda a estrutura que o espaço oferecerá após ter sido totalmente recuperado.
“Nosso teatro, que já era reconhecido como um dos teatros importantes do Brasil, com todo esse investimento agora se destacará ainda mais, com acústica, conforto e estrutura que estão verdadeiramente no mais alto padrão internacional”, enfatizou Landim.
Durante a solenidade também estiveram presentes as vereadoras Fabi Virgílio (PT), Filipa Brunelli (PT) e Luna Meyer (MDB) e os vereadores Alcindo Sabino (PT), Carlão do Joia (MDB), Edson Hel (PV) e Rafael de Angeli (Republicanos); as deputadas estaduais Thainara Faria (PT) e Márcia Lia (PT); o vice-prefeito Damiano Neto (Progressistas); o ex-prefeito de Araraquara e ex-deputado federal Marcelo Barbieri (MDB); Rosana Cunha, superintendente técnico-social do Sesc São Paulo; Luizinho Noli (PL), prefeito de Santa Lúcia, além de secretários municipais e convidados.
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