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O relato da mãe de um menino diagnosticado aos dois anos com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), uma deficiência que afeta a comunicação e a interação social restringindo comportamentos, interesses e atividades, chamou a atenção do vereador Rodrigo Buchechinha (SD). Ao pesquisar sobre o tema, descobriu-se que não há atendimento especializado em Araraquara, por isso ele deve propor um projeto de lei determinando o acolhimento assim como já é feito em cidades como Santos.
“Encontramos esse Projeto de Lei na baixada santista e iremos até lá ver como funciona, conhecer bem de perto. Pretendo elaborar e apresentar algo semelhante que dê o apoio necessário às famílias. Como pai foi difícil sentir nas palavras o sofrimento dessa mãe. Me senti tocado!” diz o parlamentar que estuda uma data para a viagem. Não faz muito tempo, o autismo era considerado uma condição rara, que atingia uma em cada duas mil crianças. Hoje, as pesquisas mostram que uma em cada cem crianças é portadora do espectro. Na mensagem enviada ao vereador, a mãe do menino pede atenção à essas crianças: “Precisamos de apoio do Governo e da comunidade em geral. Do Governo, o apoio e reconhecimento da necessidade urgente de um trabalho direcionado e específico para nossas crianças, baseados em dados científicos. Da comunidade, esperamos compreensão para com nossos filhos que, às vezes, incomodam tanto. Solidariedade para a nossa causa e ajuda política para levarmos adiante nosso objetivo.” Para Buchechinha, o cotidiano das famílias é preocupante: não há escolas, médicos ou instituições especializadas para estes casos em Araraquara. Algumas mães recorrem a centros de tratamento em outras cidades, já outras conhecem o caminho, mas não têm condições financeiras para o deslocamento periódico. Já mães como essa encontrada pelo vereador, além de ajuda, busca também a possibilidade de contribuir com ideias para nortear políticas públicas voltadas às pessoas com autismo. Além da lei municipal de Santos, há ainda uma Lei Federal sobre o tema publicada em 2012. Ela prevê “objetivar o diagnóstico precoce, o atendimento multiprofissinal, o acesso à medicamentos e nutrientes, o estímulo à inserção da pessoa com TEA no mercado de trabalho, incentivar a formação e a capacitação de profissionais especializados no atendimento à pessoa com autismo, bem como pais e/ou responsáveis.”
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