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O presidente da Câmara, Jéferson Yashuda Farmacêutico, e o vereador José Carlos Porsani, ambos do PSDB, fiscalizaram na manhã de terça-feira (27) o funcionamento da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Araraquara.
Durante a visita, os parlamentares receberam esclarecimentos do superintendente do Departamento Autônomo de Água e Esgotos (Daae), Marcos Isidoro, e de técnicos da autarquia, sobre as medidas que estão sendo adotadas para a recuperação da ETE.
Na visita anterior, no ano passado, os parlamentares constataram que vários equipamentos - como aeradores, peneiras e roscas - não estavam funcionando, e que havia grande volume de lodo acumulado nas lagoas de tratamento, além de a via de acesso se encontrar em condições precárias de trânsito.
Na época, considerando que o índice de eficiência da ETE estava em 65%, sendo que já havia chegado a 85%, foi entregue um requerimento à Prefeitura pedindo informações sobre as providências que seriam adotadas para que o local voltasse a operar com a eficiência desejada e também as medidas previstas para a recuperação da estrada.
O mínimo de eficiência no tratamento de esgoto exigido no estado de São Paulo pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) é de 80%.
Em setembro do ano passado, os vereadores aprovaram recursos para a contratação de um estudo geral sobre a eficiência da ETE e também para a compra de equipamentos que precisavam ser renovados.
De acordo com Isidoro, ainda nesta semana, o Daae conclui um relatório completo sobre as medidas em curso para melhorar a eficiência da ETE. O documento será enviado à Câmara Municipal, à Promotoria do Meio Ambiente e à Cetesb. O estudo ainda não foi concluído, mantendo indefinidas ainda algumas medidas como a troca de peneiras usadas no tratamento primário do esgoto e também a retirada, secagem e destinação final adequada dos 140 mil m3 de lodo acumulados nas lagoas. O estudo deve definir a medida ideal da malha da peneira e a melhor técnica para a retirada, secagem e destinação final do lodo, além de poder recomendar uma mudança na técnica de tratamento, como o uso de carvão ativado, a exemplo do que é feito na Estação de Tratamento de Esgoto de Bueno de Andrada. O superintendente do Daae acredita que até meados deste ano a autarquia consiga melhorar o índice de eficiência da ETE, dentro das exigências da Cetesb, em conformidade com o previsto no licenciamento de funcionamento emitido pelo órgão estadual. Isidoro disse que, na lagoa 1, todos os 16 aeradores estão em funcionamento e, na lagoa 2, apenas 6, sendo que os demais aeradores encontram-se em processo de orçamento para manutenção e troca de cabos de sustentação.
Ele mostrou aos vereadores as três roscas (usadas para separar as sobras que passam pelas peneiras) que chegaram nessa segunda-feira (26), as quais devem ser instaladas ainda esta semana. Apenas uma rosca estava em funcionamento nessa terça-feira. Em relação à estrada que dá acesso à ETE, ainda não foram feitos nem o abalroamento para melhorar o escoamento da água, nem a colocação de piçarra. De acordo com Isidoro, a motoniveladora da Prefeitura está sendo usada nas obras de recuperação de pontes no Assentamento Monte Alegre. Sobre o projeto aprovado pelo Fehidro (Fundo Estadual de Recursos Hídricos) no valor R$ 1,5 milhão, que estabelece uma contrapartida de R$ 500 mil do Daae, o superintendente explicou que o projeto original aprovado pela câmara técnica do Comitê da Bacia Hidrográfica Tietê-Jacaré passou por uma revisão de batimetria em análise técnica feita posteriormente pela Cetesb. Inicialmente, o recurso seria para cuidar do lodo de uma das lagoas e, após a revisão técnica, com o mesmo valor será possível retirar, secar e fazer a destinação final do lodo das duas lagoas. O sistema de tratamento e secagem do lodo proveniente das lagoas de sedimentação deixou de ser usado desde 2015 devido ao elevado custo operacional, principalmente devido ao custo do gás butano, combustível utilizado para a secagem do lodo.
Mais recentemente, os equipamentos receberam manutenção e voltaram a operar, mas o estudo técnico da eficiência da ETE deve indicar a viabilidade ou não deste tipo de sistema de secagem do lodo. Até o momento, embora tenha havido diversos encaminhamentos e medidas estejam sejam aplicadas, continua comprometida a qualidade da água devolvida ao Ribeirão das Cruzes após passar pela ETE. “Vamos continuar acompanhando de perto, pois é imperativo recuperar a eficiência da ETE de Araraquara. É uma questão que vai além do simples cumprimento da legislação vigente, trata-se do comprometimento do nosso município com a qualidade da água e a proteção ao meio ambiente”, defendem Yashuda e Porsani.
Assessoria de gabinete da Presidência da Câmara Municipal de Araraquara
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