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Com a estimativa da retirada de 25 mil metros cúbicos de detritos, areia e lixo, o equivalente a quantidade transportada por quase 4,2 mil caminhões basculantes, Araraquara iniciou essa semana a montagem dos equipamentos para o desassoreamento da represa do ribeirão das Cruzes, que integra a Captação de Água. Trata-se do maior trabalho já realizado no local com o retorno de um cenário esquecido há 25 anos, quando toda a lâmina de água podia ser vista. A obra custará R$ 1.460 milhão e a parte operacional deve começar na segunda-feira. A retirada da areia deve levar até três meses. O processo do desassoreamento inclui primeiramente a retirada da vegetação e, em seguida, a draga sugará a areia e depositará em um taque próprio. Lá, ela será secada e destinada a outros locais. A represa tem 30 mil metros quadrados de lâmina de água, segundo registros de 1990. Atualmente, esse percentual é de 30%. Após a conclusão dos trabalhos, a água poderá ser vista na superfície em todo o espaço, sendo que na área mais próxima da bomba deve chegar a quatro metros de profundidade seguindo uma rampa no fundo com cerca de um metro.
Na quarta-feira (30), o vereador Roberval Fraiz (PMDB) acompanhou os funcionários da empresa contratada na montagem da draga, uma embarcação usada para a extração de areia. Ele, inclusive, desde 2012, ajudou a intermediar esse trabalho e acompanhou o processo de registro. “No passado ninguém sabia quem era o dono desta área da represa, por isso foi feito um trabalho passando a escritura para o município. Esse é um sonho, porque as pessoas poderão ver que esse local voltará a ser um cartão postal de Araraquara.” Para o coordenador executivo de operações do Departamento Autônomo de Água e Esgotos (Daae), Salvador Luiz Spoto, nunca houve um desassoreamento deste tipo na Captação de Água. “O que houve, há um tempo, é que uma empresa começou a usar uma draga para coletar a areia e vender comercialmente, mas depois desistiu. Antigamente, tínhamos uma outra draga com lança, mas ela só retirava o material das laterais. Com isso, o meio foi acumulando”, diz Spoto lembrando que também, há alguns anos, durante um período de seca e estiagem, a barragem foi fechada e colaborou a segurar mais sujeira.
O coordenador explica que a represa da captação segue ativa para a retirada da água. De lá, saem 200 litros por segundo e, juntamente com as represas de Anhumas e Águas do Paiol, representam até 30% do abastecimento da cidade. O restante vem dos poços, ou seja, da retirada subterrânea. Na opinião do vereador Roberval Fraiz, com o desassoreamento, ou seja, a retirada da areia e da vegetação, a represa da captação de água estará adequada as normas ambientais e voltará a ser um cartão postal de Araraquara.
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