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A Subprefeitura de Bueno de Andrada, distrito com aproximadamente dez quarteirões e quase 2 mil habitantes, segundo o Censo de 2010, encontra-se em estado de abandono. Em fiscalização ao local no dia 20 de agosto, a vereadora Luna Meyer (PDT) se deparou com salas sujas, equipamentos de informática sem uso e ausência de funcionários. A situação está descrita no Requerimento nº 846/2021, enviado à Prefeitura de Araraquara no dia 8 de setembro, em que cobra explicações e providências.
Para a parlamentar, o distrito enfrenta uma “tremenda falta de zeladoria”. “É completamente absurdo haver tanto material abandonado. São equipamentos de informática, pagos com dinheiro público, inutilizados, à mercê de poeira e chuva”, enfatiza Luna, autora de diversas indicações de melhorias em pontos do distrito. “Os moradores se sentem injustiçados e abandonados”, complementa.
No requerimento, a vereadora questiona também o contrato firmado entre os Correios e a Prefeitura, já que moradores têm reclamado que, diante da falta de carteiros, precisam se deslocar até a Subprefeitura para ter acesso às correspondências.
A parlamentar ainda quer saber os valores gastos para manutenção da Subprefeitura, a quantidade de funcionários, suas atribuições e remuneração, além do processo de escolha do atual administrador, Silvano Drago, assim como o horário em que é possível encontrá-lo no local. Por fim, Luna pergunta sobre os investimentos previstos para a região no ano de 2022.
“O distrito de Bueno de Andrada está abandonado como um todo. Existem problemáticas em absolutamente todos os setores, tais como saúde, transporte, escola e zeladoria. A Subprefeitura surge como a perfeita representação disso, visto que, sendo o posto de atendimento avançado da Prefeitura, não apresenta estrutura para cumprir sua função desde 2017, segundo moradores. Como a Prefeitura espera receber as demandas de Bueno se seu posto sequer conta com Internet, computadores, limpeza e somente um funcionário ativo que permanece poucas horas por semana? Realmente espero que providências sejam tomadas, pois o que ocorre lá é muito desrespeitoso com os moradores, para não dizer criminoso”, finaliza a vereadora.
A Prefeitura tem o prazo inicial de 15 dias para responder aos questionamentos, prorrogável por até 55 dias.
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