Notícias

248

O superintendente do Departamento Autônomo de Água e Esgotos (Daae), engenheiro Guilherme Ferreira Soares, ocupou espaço da Tribuna Popular na Sessão legislativa de terça-feira (18) prestando esclarecimento acerca das exposições ocorridas na Sessão anterior.

Presidente da Câmara, o vereador Elias Chediek (PMDB) buscou o consenso, sabendo que o tema iria ocupar espaço maior, estabelecendo, acatando a votação do Plenário, 20 minutos para as explicitações do engenheiro, e maior espaço para o questionamento dos vereadores. Desta forma, após mais de duas horas pode se estabelecer ter sido propiciado o entendimento das razões que levaram a situação atual do Daae, mas explicito pelo superintendente a inexistência de qualquer movimento que visa à privatização do departamento, referendado pelo presidente Chediek que observou serem os vereadores contrários a tal medida e que “esta necessariamente deveria passar pelo Legislativo”. O superintendente citou o baixo consumo (cerca de 20% menor) e baixa arrecadação causando um buraco de 13 milhões aos cofres do Daae, o custo da energia elétrica (procura economizar não ligando em horário de pico), como impactante no “caixa”, lembrando que mesmo assim dois serviços de suma importância estão sendo agilizado, o desassoreamento da Represa de Captação de Água e obras na Estação de Tratamento de Esgoto.

O desassoreamento da represa irá consumir um milhão de meio de reais, objetivando a retirada de 50% do material, citou Guilherme, e as obras na ETE deverão ocorrer com melhoras no “caixa”, situação do conhecimento da Promotoria do Meio Ambiente e Cetesb, sabendo se que com a remoção do lodo a situação ficará tranquila. A meta é economizar para investir no próximo ano, situação acordada com os gerentes das varias unidades do Daae, mas destacou o engenheiro que investimento estão sendo feitos na frota, retroescavadeira, troca de interceptores, reforma no refeitório, poços profundos e mesmo vazamentos, feito o registro de atendimento da comunicação, em menos de sete horas o serviço é complementado. “Difícil um departamento de água na atualidade realizar obras e serviços com dinheiro da arrecadação”, sentenciou o superintendente do Daae.