558
A escala criada com antecedência definindo o dia de trabalho dos médicos horistas das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da Vila Xavier e Central, além do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), não vem evitando a ausência dos profissionais. No primeiro mês de criação da medida, segundo o vereador Aluisio Braz, o Boi (PMDB), os médicos sumiram das unidades em 704 horas de trabalho deixando o espaço vago e sem prestar o serviço à população. Agora, o parlamentar tenta viabilizar a contratação emergencial de médicos por meio de uma Organização Social (OS).
O relatório com os números, nomes dos médicos e os horários com as ausências foi entregue nesta quinta-feira ao procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT), Rafael de Araújo Gomes. Uma representação sobre o caso já tinha sido aberta. De acordo com os documentos, somente no último mês foram 644 horas de faltas. “Nesse horário o médico não foi trabalhar e a população estava lotando a UPA e precisando de atendimento. Esse é um prejuízo real para a nossa cidade”, diz o vereador que denunciou o caso classificado de ‘cartel branco’. Na lista, clínicos gerais faltaram períodos de três, seis, doze e vinte e quatro horas. No dia 4 de setembro, por exemplo, as ausências de quatro médicos somaram 42 horas. Por outro lado, o vereador lembra que a pressão das escalas afixadas e a cobrança até da imprensa em relação aos atestados fizeram a prática dos atestados despencar para apenas um único de pedido. Um profissional se afastou por 15 dias ou 60 horas em que deveria trabalhar. Neste primeiro mês, doze médicos pediram demissão, sendo dois deles em ambos os vínculos mantidos com o Poder Público. O procurador do MPT recebeu os documentos e ficou de conversar com a promotora da saúde, Renata Giantomassi Gomes, que também acompanha o caso em outra esfera. O procurador admitiu existir a possibilidade da contratação emergencial de uma Organização Social para gerir a contratação temporária e complementar de médicos. A medida, no entanto, dependeria ainda de análise do caso e com a promessa do município em abrir um concurso público para suprir a demanda e com prazo previsto de início e fim do serviço. Outra possibilidade é determinar um mínimo de produção do médico. Um caso também apresentado ao MPT é que durante um turno longo de serviço um profissional atendeu a quase 70 pacientes enquanto o colega descontente com o horário recebeu só cinco pessoas na sala de consulta.
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.
Criada da unificação dos trabalhos de duas Casas Espíritas, a Associação Morada de Luz Jerônimo Mendonça foi homenageada na Câmara com o Diploma de Honra ao Mérito, em celebração aos 35 anos de ati...
Festa Junina A tradicional Festa Junina do Assentamento Bela Vista agita a cidade na sexta-feira (13), a partir das 19 horas, e no sábado (14), a partir das 18 horas. A 32ª edição contará com o lo...
Basquete feminino Nesta sexta-feira (13), às 19h30, o Sesi Araraquara recebe Santo André, pela Liga de Basquete Feminino (LBF). As araraquarenses estão na vice-liderança da competição com 32 ponto...
Questionamentos da população sobre a disponibilidade do serviço oferecido pelo Transporte Porta a Porta e os critérios para inclusão no programa levaram o vereador Alcindo Sabino (PT) a requisitar...
Araraquara registrou mais de 2.400 infrações por excesso de velocidade entre os meses de fevereiro e março deste ano, referentes à operação dos dois radares móveis disponíveis na cidade. A informaç...
O Plenário da Câmara recebeu, na tarde de quarta-feira (11), uma Audiência Pública da Prefeitura de Araraquara sobre o Plano Municipal de Saúde 2026-2029, que está em processo de elaboração. O...
O conteúdo do Portal da Câmara Municipal de Araraquara pode ser traduzido para a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) através da plataforma VLibras.
Clique aqui (ou acesse diretamente no endereço - https://www.vlibras.gov.br/) e utilize a plataforma.