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Após receber denúncias sobre despejo de esgoto sem tratamento em rio, o vereador Rafael de Angeli (PSDB) visitou, na quarta-feira (31), a Estação de Tratamento de Esgoto de Araraquara, juntamente com o superintendente do Departamento Autônomo de Água e Esgotos (Daae), Wellington Cyro de Almeida Leite, e a gerente de Tratamento de Água e Esgoto, Renata Lombardi, a fim de verificar a atual situação do local. O parlamentar já havia realizado duas tentativas de ir até a estação, no entanto, não conseguiu cumprir as agendas por falta de condições de tráfego das vias de acesso.
Segundo Cyro, atualmente, aproximadamente 60% do esgoto é tratado em Araraquara, seguindo a orientação mínima do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama). Contudo, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), em concordância com um Decreto Estadual, recomenda minimamente 80% de tratamento. O principal problema para a eficiência do tratamento de esgoto no município é o excesso de lodo nas lagoas de aeração. Desde que foi inaugurada, há 20 anos, um sistema de retirada desses sedimentos nunca foi pensado para a estação. Essa mistura de substâncias dificulta a manutenção adequada do equilíbrio microbiológico da água.
Angeli questionou qual será a medida adotada para solucionar essa questão e a resposta foi que o Daae conseguiu um recurso de R$ 2 milhões com o Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro) para a criação de um sistema de bags para retirada do lodo, mediante uma contrapartida de R$ 500 mil. A falta de manutenção dos tanques de aeração é outro fator que diminui a eficiência do processo. São 16 aeradores por tanque, mas apenas seis estão funcionando. Também não há peneiras para retenção de impurezas presentes na água. Após indagação, o vereador foi informado de que um convênio com uma empresa especializada será providenciado para o retorno da manutenção. A usina de queima de lodo está desativada, pois a fiação elétrica foi roubada. “Nós teremos muito trabalho para atingir a meta de 80% de tratamento e precisaremos de recursos financeiros altíssimos. Todo o processo é muito caro”, destacou o superintendente.
“Acompanharemos de perto essas adequações, cobrando agilidade do Executivo, pois a preservação ambiental é uma questão fundamental e a população paga por esse serviço”, finalizou Angeli.
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