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Na sessão ordinária da Câmara Municipal da terça-feira (11), funcionários do Departamento Autônomo de Água e Esgotos (Daae) levantaram questões graves que estariam acontecendo na estação de tratamento de esgoto (ETE).
Na tarde da quinta-feira (13), um grupo formado pelos vereadores Edio Lopes e Donizete Simioni (PT), Juliana Damus (PP) e a assessoria do vereador Dr. Lapena (PSDB), visitou a estação para apurar as denúncias. Os parlamentares constataram anormalidades nos aeradores, que são os equipamentos destinados a oxigenar a água; na usina de tratamento do lodo; nas câmeras de monitoramento de segurança e água sendo jogada no Ribeirão das Cruzes sem passar por tratamento. “Ao todo são 32 aeradores e hoje todos estão parados. Ontem apenas 8 estavam ligados. O problema é que uma empresa foi contratada em dezembro para dar manutenção nesse setor. O trabalho deveria ser efetivado em 60 dias. Já se passaram 9 meses e até agora não resolveram o caso”, disse Lopes, que também esteve na usina no dia de ontem. Os vereadores receberam a informação de que a usina que trata o lodo, retirando a umidade para que possa voltar ao meio ambiente, mais fica parada do que em funcionamento. A alegação foi de que há mais de um mês se aguarda a chegada de uma peça para que volte à rotina de trabalho. Juliana diz que “a visita nos preocupou muito. Primeiro pela água cheia de espuma e com cheiro muito forte que está sendo jogada no rio. Outra situação é segurança. Pelo que nos disseram alguns funcionários, o equipamento controlador queimou em 2012 e, desde então, as 14 câmeras de monitoramento nunca mais funcionaram. Portanto não tem segurança”.
Para Simioni as denúncias dos servidores do Daae foram confirmadas. “Essa estação de tratamento sempre foi um orgulho para a cidade e o que vimos aqui hoje não nos agradou”, disse o vereador, apontando em conjunto com os demais vereadores as providências imediatas: “Primeiro vamos convocar e ouvir o Guilherme Ferreira Soares, superintendente do Daae, na próxima sessão ordinária da Câmara, para que traga as explicações a todos os vereadores. Além disso, vamos pedir para Cetesb um laudo que informe qual é a qualidade desse esgoto que está sendo jogado no ribeirão, se é adequada ou não, para que possamos, após esse laudo, inclusive acionar o ministério público”. O grupo de vereadores foi recebido pela Gerente da ETE, Renata Lombardi e pelo coordenador da área, Weverton Campos.
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