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A coordenação da Comissão Especial de Estudos denominada “Araraquara Cidade Futuro” realizou na noite da quinta-feira (26), no Plenarinho da Câmara, a primeira reunião visando à formatação de uma proposta de planejamento estratégico para a cidade.
De acordo com a vereadora Edna Martins (PV), que presidiu os trabalhos, a ideia geral da iniciativa é fazer um dignóstico identificando “a cidade que temos” para projetar “a cidade que queremos”. Participaram do encontro também o presidente da Câmara Elias Chediek (PMDB), o vereador Jéferson Yashuda (PSDB), o arquiteto Chico Santoro, o professor da Unesp Milton Lahuerta, o presidente do Sincomércio Antonio Deliza e José Roberto Santos, diretor da Geo Brasilis, empresa especializada em projetos sobre Plano Diretor e Planejamento Estratégico para municípios.
Santos explanou sobre alguns cases de destaque envolvendo planejamento estratégico em municípios como Belo Horizonte, Salvador, Espírito Santo e São Paulo, destacando a importância de fazer planos integrados com o Executivo e de pensar um conjunto de ações a curto prazo. Ele destacou ainda que é preciso projetar um cenário para o futuro definindo áreas e temas que integrarão o planejamento, medindo e monitorando índices relacionados à Educação, Saúde e Economia, por exemplo, e suas variações à medida que o projeto vai evoluindo.
Edna destacou que o plano de Araraquara difere dos outros municípios devido à iniciativa ter partido do Legislativo – e não do Executivo, como nos projetos apresentados. “Esse é um diferencial importante. Mas é preciso organizar e agregar a sociedade civil para que esse planejamento estratégico se torne de fato um instrumento do município para cobrar qualquer gestão”, avaliou a parlamentar.
Chediek lembrou outras propostas de agenda positiva criadas na cidade, como a Agenda 21 e a Araraquara 2020, que acabaram não tendo continuidade, e reforçou a necessidade de comprometimento de todos os cidadãos e instituições. “Temos de envolver todas as entidades do município. Se a cidade não ‘comprar’ a ideia, de nada adianta”, acrescentou o presidente do Legislativo.
Milton Lahuerta sugeriu que, primeiramente, sejam definidos os grandes temas – os eixos articuladores – para compor a agenda e projetar ações para as próximas décadas. “A questão da água, por exemplo, é fundamental. Há cinco anos usávamos 5% da água do Aquífero, hoje são mais de 60%. Nossos rios estão assoreados, não cuidamos das nascentes, dos mananciais, podemos melhorar a coleta de esgoto, precisamos trocar a rede de água subterrânea...”, pontuou o professor da Unesp.
O próximo passo, de acordo com Edna, é definir quais são os temas principais desse planejamento estratégico e estudar alternativas de captação de recursos para sua elaboração.
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